Lições De Brené Brown Para Superar o Medo

Lições De Brené Brown Para Superar o Medo

O documentário The Call to Courage (“A Chamada para a Coragem”), da escritora e pesquisadora Brené Brown, é uma verdadeira aula sobre vulnerabilidade, autenticidade e a importância de enfrentar nossos maiores medos. Disponível na Netflix, o filme explora o que realmente significa ser corajoso em um mundo onde somos constantemente incentivados a esconder nossas fraquezas. Brené Brown destaca que a vulnerabilidade, muitas vezes vista como fraqueza, é na verdade uma força que nos torna verdadeiramente corajosos.

Outros pesquisadores e autores, como o psiquiatra Carl Jung e a escritora Elizabeth Gilbert, também argumentam que é apenas por meio da aceitação de nossos medos e inseguranças que podemos nos transformar. Vamos explorar essas ideias e compreender como a coragem e a vulnerabilidade se conectam e nos ajudam a viver com mais propósito e conexão, vencendo pequenos e grandes desafios gerados pelo medo.

Coragem e Vulnerabilidade

Brown argumenta que coragem e vulnerabilidade andam de mãos dadas. Segundo ela, a verdadeira coragem surge quando aceitamos a nossa vulnerabilidade e decidimos enfrentar o desconhecido, mesmo correndo o risco de fracassar. Esse conceito é particularmente desafiador porque a sociedade nos ensina a evitar a vulnerabilidade, algo que pode nos tornar mais rígidos e fechados. Brown afirma que, ao nos protegermos do medo, também perdemos a chance de nos conectar profundamente com outras pessoas. A coragem, segundo ela, não é a ausência de medo, mas a disposição para enfrentar situações incertas e emocionalmente arriscadas.

A escritora Elizabeth Gilbert, autora de Grande Magia, também corrobora essa visão. Ela argumenta que precisamos encarar o medo como uma força que, embora sempre presente, não deve ditar nossas ações. Em suas palavras, “o medo sempre está no carro, mas ele não dirige”. Assim como Brown, Gilbert entende que a coragem é essencial para viver de forma autêntica e criativa, seja na vida pessoal ou profissional. Essa disposição para o risco é uma peça-chave para alcançar a realização e o sucesso.

A Importância de Aceitar o Medo do Fracasso

Brown ressalta que o medo do fracasso é um dos maiores obstáculos para que possamos viver com autenticidade e coragem. Ela menciona que, em nossa busca por aprovação e aceitação, frequentemente escondemos nossas vulnerabilidades, o que nos impede de nos conectar verdadeiramente com os outros e com nós mesmos. Brown usa uma frase do presidente norte-americano Theodore Roosevelt em que ele diz que “o crédito pertence àquele que está realmente na arena” – àquele que ousa, corre riscos e, mesmo que caia, continua se levantando.

Lições Para a Vida e Carreira

O documentário aborda também como a vulnerabilidade pode impactar positivamente nossas relações e carreiras. Brown explica que, quando aceitamos ser vulneráveis, ficamos mais abertos a aprender, a receber feedback e a nos relacionar de forma honesta e empática. Esse aspecto é fundamental tanto para o sucesso profissional quanto para a satisfação pessoal. A psicóloga e autora Susan David, em seu livro Agilidade Emocional, também sugere que a flexibilidade emocional e a disposição para abraçar nossos sentimentos são essenciais para enfrentar os altos e baixos da vida com mais resiliência.

A obra de Brené Brown, assim como a de outros pensadores contemporâneos, é um chamado para você viver de forma corajosa e genuína. Em um mundo onde somos constantemente pressionados a parecer fortes e invulneráveis, The Call to Courage nos lembra que a verdadeira força está em abraçar quem somos, com nossas falhas e nossos medos. A coragem, segundo Brown, é o ato de se colocar “na arena”, disposto a falhar, mas sempre tentando e aprendendo, a coragem é o que torna possível o crescimento e a transformação.

Assista o documentário The Call to Courage e descubra como a coragem pode revolucionar sua vida, abrindo portas para um caminho de autenticidade, empatia e realização. Avante!

Rodrix

Dilson Rodrigues, Jornalista e Comunicador.

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